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DEPRESSÃO

https://br.blastingnews.com/sociedade-opiniao/2017/06/depressao-o-terror-do-seculo-xxi-001813161.html

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DIEGO LEONARDO FRANÇA DOS SANTOS & WENDERSON SILVA FURTADO

Discentes responsáveis pela pesquisa e redação do texto.

1 DEFINIÇÃO

O termo Depressão tem diversos significados sendo uma doença há muito tempo conhecida e para a qual atualmente existem tratamentos adequados sendo fundamental saber reconhecê-la. De modo geral, a doença é considerada como um conjunto de sintomas psicológicos e fisiológicos, que podem se apresentar de forma episódica ou contínua, com intensidade que varia de leve a severa. A depressão, portanto, é um transtorno mental comumente encontrado na população geral, com perspectivas futuras de ser a principal causa de incapacidade mental no mundo em 2030 (OMS, 2012).

Segundo Stump (2011), a depressão envolve alterações na química do corpo (Neurotransmissores) após evento traumático, mudanças hormonais, alteração de hábitos, presença de outras doenças ou abuso de substancias ilícitas. Existem também fortes evidencias de que fatores genéticos são importantes na instalação do transtorno.

Baikie (2006), define a Depressão como um transtorno do humor que se caracteriza por sentimento de tristeza, desespero e perda do interesse ou prazer nas atividades. Além disso, esses sentimentos podem estar associados a outros fatores como: queixas somáticas, como alterações do apetite, distúrbios do sono, inquietude ou letargia e dificuldade de concentrar-se. Também pode haver pensamentos de automutilação, morte ou suicídio. A intensidade dos sintomas pode variar bastante de paciente para paciente, desde quadros leves, com pequeno prejuízo cotidiano, até quadros depressivos graves, com alterações importantes na vida do paciente.

Em se tratando das abordagens psicológicas, Holmes (1997), traz uma interessante classificação da depressão abarcando as visões psicanalítica, da aprendizagem, cognitiva, fisiológica e humanística-existencial. Segundo o autor, na psicanálise Freud inicialmente formulou a hipótese de que a depressão é uma reação à perda. Onde a raiva dirigida ao objeto perdido (pessoa), era voltada para o próprio eu, resultando em depressão.

Os teóricos da aprendizagem oferecem duas explicações para a depressão. A primeira explicação aponta que a depressão é causada por baixos níveis de gratificação ou altos níveis de punição. Já a segunda explicação, diz que os comportamentos depressivos são aprendidos ou mantidos porque resultam em gratificações ou recompensas de outros (HOLMES, 1997).

Na teoria cognitiva, segundo Holmes (1997), há também duas explicações. A primeira propõe que devido a atenção à recordação seletiva, os indivíduos acabam desenvolvendo cognições negativas que conduzem a depressão. A segunda explicação cognitiva sugere que a depressão advém de sentimentos de desemparo em controlar os aspectos negativos da vida.

Do ponto vista fisiológico, a depressão é considerada como originária de um baixo nível de atividade neurológica nas áreas do cérebro que são responsáveis pelo prazer. Associa-se a esse baixo nível de atividade, baixos níveis de norepinefrina ou serotonina.

Já os teóricos humanísticos-existenciais acreditam que a depressão advém do reconhecimento que nós não atingiremos nossas metas pessoais e uma consequente desistência de nossas responsabilidade, que é uma morte simbólica (HOLMES, 1997).

2 SURGIMENTO DO TEMA/ DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO

Segundo Gonçales e Machado (2007), perturbações há muito chamadas de melancolia são agora definidas como depressão. A definição da palavra Melancolia em seu sentido etimológico, vem do grego melano chole que significa bílis negra.

Segundo as autoras, na Antiguidade (500 a. C. – 100 d. C.), os gregos já partilhavam a ideia de que as doenças da mente estavam conectadas de algum modo a disfunções corporais. Partindo da teoria dos quatros humores (fleuma, bile amarela, sangue e bile negra), era que se dava a pratica medica na época. Nesse contexto, a depressão foi por muito tempo ligada a uma bile negra que para os gregos era fria e seca (GONÇALES; MACHADO, 2007).

Com o advento da Idade Média (400 a 1400) e a ascensão do Cristianismo como força política e religiosa do Estado alterou-se completamente a forma como as doenças mentais eram vistas. Foi nessa época, século V, que a depressão foi denominada como “O demônio do meio-dia”. Segundo essa visão, outros pecados podiam assolar a noite, mas esse, audacioso, consome dia e noite. O tratamento para esses casos sem esperança era colocar o melancólico para fazer trabalhos manuais e abandoná-lo, longe de todos. Vale ressaltar que por ser considerada como um mal da alma sem cura, na época da Inquisição, no século XIII, algumas pessoas consideradas melancólicas eram multadas ou aprisionadas por carregarem consigo esse mal da alma (GONÇALES; MACHADO, 2007).

Na Idade Moderna (séculos XV a XIX), com o surgimento de movimentos como o iluminismo, Renascimento e Romantismo, no século XVI, a noção de melancolia foi definida, parcialmente, pelos sintomas apresentados, entre eles, as idéias delirantes. No final do século XVI e ao longo do século XVII, a melancolia tornara-se uma aflição comum que podia ser prazerosa ou desprazerosa (GONÇALES; MACHADO, 2007).

Até o começo do século XVII, o debate sobre a melancolia permaneceu preso à tradição dos quatro humores. E somente no final do século XVII e início do século XVIII, com o desenvolvimento científico, esse quadro muda totalmente. Nesse contexto, com o reconhecimento da dicotomia entre corpo e mente (dualismo cartesiano) uma enorme mudança no arcabouço da depressão começa a ser notado. O delírio vai deixando de ser o sintoma maior dos melancólicos (depressivos) em virtude dos dados qualitativos, como a tristeza, o amargor, o gosto pela solidão, a imobilidade. Ao final do século XVIII serão classificadas como melancolia as loucuras sem delírio, porém caracterizadas pela inércia, pelo desespero, por uma espécie de estupor morno (GONÇALES; MACHADO, 2007).

Gonçales e Machado (2007), relatam que no século XX com a consolidação da psiquiatria, e com os avanços e descobertas em psicopatologia, farmacologia, anatomia patológica, neurologia e genética possibilitou-se que a psiquiatria adquirisse fundamentação científica para os conhecimentos oriundos da prática clínica, da observação e da experiência.

Posteriormente Sigmund Freud escreve Luto e Melancolia (1917), partindo da ideia de que a melancolia é uma forma de luto que surge de perdas da libido. Com o conhecimento da psicanálise e da bioquímica da depressão, mescladas com a Teoria da Evolução, a Teoria da Relatividade e a Teoria Quântica, a humanidade passa a ficar novamente isolada e alienada. Na década de 1950, os antidepressivos foram descobertos, ocasionando um avanço para o tratamento da depressão (GONÇALES; MACHADO, 2007).

A depressão, no início do século XXI, é, com algumas exceções, considerada uma doença mental, catalogada na Classificação Internacional de Doenças – CID – 10 (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 1993) e no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM – V (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014) recebendo abordagens científicas, como a médica, a psicanalítica e a cognitivista. Para além dessas, observamos ainda as visões filosófica, religiosa e poética.

3 APRESENTAÇÃO DO CONCEITO EM MANUAIS, LIVROS, DICIONÁRIOS E ETC...

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-V (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014) aponta os sintomas apresentados para caracterizar um Episódio Depressivo Maior, sendo que estes devem se manter por um período mínimo de duas semanas. Os principais sintomas apresentados são: humor deprimido na maior parte do dia, interesse ou prazer acentuadamente diminuídos por todas ou quase todas as atividades, perda ou ganho significativo de peso sem estar em dieta, diminuição ou aumento do apetite, insônia ou hipersonia, agitação ou retardo psicomotor, fadiga ou perda de energia, sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada, capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se ou indecisão e pensamentos de morte recorrentes, ideação suicida sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para cometê-lo.

A definição da Classificação internacional de doenças – CID-10 (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 1993), aponta que em se tratando dos episódios depressivos (leve, moderado e grave), o indivíduo apresenta alguns sintomas como humor deprimido, perda de interesse e prazer em suas atividades, levando a pessoa a uma fatigabilidade aumentada e cansaço marcante.

Um indivíduo com episódio depressivo leve está frequentemente angustiado pelos sintomas, tendo dificuldades em continuar com o trabalho do dia-a-dia e atividades sociais, porém sem parar suas funções completamente. No episódio depressivo moderado, usualmente terá dificuldades em continuar com suas atividades sociais, laborais ou domésticas. Já no episódio depressivo grave, o paciente usualmente apresenta angústia, perda de auto-estima ou sentimentos de culpa e inutilidade, podendo chegar ao suicídio nos casos mais graves. Nesse episódio é improvável que indivíduo continue suas atividades sociais, laborais ou domesticas (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 1993).

Melnik (1987), define a depressão como correspondente a um estado patológico caracterizado por apatia, desânimo, indiferença e, de modo geral, diminuição da energia vital e do tono. Encontrando na depressão, componentes físicos ou somáticos como cefaleias, fadiga, anorexia, insônia, obstipação intestinal, hipotensão, etc. pode se instalar como quadro reacional as crises vitais e acidentais ou evolutivas (q.v) como a perda do emprego, cirurgia inesperada, perda da visão ou audição acidentais, luto, aumento de responsabilidade, enfermidade grave e outros.

Dorin (1973), buscando definir o termo depressão argumenta que a ela remete um estado emotivo desagradável e apatia. E no que tange as pessoas normais se reserva o termo abatimento. Depressão, portanto, é usado para casos patológicos caracterizados por desespero, desesperança e sentimento de incapacidade.

http://encenasaudemental.net/post-destaque/depressao-perspectiva-biologica-e-psicologica/

 

 

 

 

 

 

4 TRATAMENTOS E ABORDAGENS

A depressão possui diversas formas de tratamento, sendo bem conhecida e difundida a via medicamentosa, mas podendo ser feito por outros meios como a psicoterapia, tratamentos mais físicos como a eletroconvulsoterapia e vias alternativas, ou até mesmo um tratamento em conjunto com diferentes modos de tratamento. Como afirma Souza (1999) o tratamento antidepressivo, deve considerar o ser humano de forma holística, e não só de forma biológica, podendo utilizar além do tratamento medicamentoso, a psicoterapia e a mudança de estilo de vida.

 

4.1 Tratamento com uso de medicamentos

O tratamento medicamentoso é feito com o uso de fármacos, ficando a critério do médico a escolha do tratamento mediante avaliação prévia do estado de saúde do paciente.

Segundo Gelder, Mayou e Geldes (2002) o tratamento medicamentoso pode ser feito com diferentes tipos de fármacos antidepressores onde encontramos os antidepressivos tricíclicos, e também os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) e os Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO).

Para a escolha de qual antidepressivo deve ser usado, o médico deve levar em conta algumas características da depressão como: efeitos colaterais que podem acontecer, qual o risco de suicido do paciente, se ele apresenta alguma outra afecção clínica, se há risco de suicido, só paciente tolera o antidepressivo escolhido, se ele fará ou está fazendo uso de alguma outra terapia, entre outras. As eficácias dos antidepressivos são similares, portanto, a necessidade de avaliar o paciente levando em conta o tipo de depressão antes de instaurar a terapia medicamentosa.  (SOUZA, 1999)

 

4.2 Eletroconvulsoterapia

A eletroconvulsoterapia (ECT) é um método terapêutico onde uma corrente elétrica é aplicada no cérebro paciente a fim de induzir crises convulsivas que em sua finalidade tenham uma eficácia terapêutica. (ANTUNES et al, 2009).

Segundo Gelder, Mayou e Geldes (2002) a eletroconvulsoterapia se mostra mais eficaz que os antidepressivos tricíclicos, apresentando ação antidepressora mais eficaz e em um tempo menor que os tricíclicos e, se mostrou também mais eficaz que o placebo. A ECT é mais indicada para os transtornos depressivos graves, pois nesses ela se mostra mais eficaz.

Antunes et al (2009) apontam que a ECT pode trazer qualidade de vida para o paciente, pois ela favorece uma melhora não só nos sintomas, mas também no funcionamento do paciente e no seu bem estar. Segundo eles, a ECT está bastante estabelecida através da literatura e próprios pacientes que já passaram pela ECT são em sua grande maioria assinalam positivamente à ECT.

 

4.3 Tratamento Psicoterápico

A psicoterapia é uma modalidade de tratamento que tem suas origens na medicina antiga, na cura pela fé, na religião e no hipnotismo. No seu início foi conhecida como cura pela fala, era restrita ao uso por psiquiatras e utilizada no tratamento de doenças até então denominadas de nervosas e mentais. No decorrer dos anos se popularizou e passou a ser exercida por outros profissionais, entre eles o psicólogo. (CARDIOLI, 2008). 

A resolução CFP (Conselho Federal de Psicologia) nº 010/2000, em seu artigo 1º define psicoterapia como:

Art. 1º – A Psicoterapia é prática do psicólogo por se constituir, técnica e conceitualmente, um processo científico de compreensão, análise e intervenção que se realiza através da aplicação sistematizada e controlada de métodos e técnicas psicológicas reconhecidos pela ciência, pela prática e pela ética profissional, promovendo a saúde mental e propiciando condições para o enfrentamento de conflitos e/ou transtornos psíquicos de indivíduos ou grupos.

Diferentes abordagens psicológicas desenvolveram modos de tratar a depressão, atuando conforme suas bases teóricas e suas especificidades na atuação terapêutica. Os profissionais da psicologia, independente de abordagem, devem sempre atentar aos preceitos éticos estabelecidos peno CFP.

 

4.3.1 Terapia Cognitiva - TC

A terapia cognitiva com indivíduos adultos com depressão é realizada, geralmente, em um setting terapêutico individual, onde o envolvimento de outras pessoas que fazem parte da rede de apoio do paciente pode ser importante para que a terapia seja bem sucedida. Outro ponto que também é de extrema importância para a efetividade da terapia cognitiva são algumas características que o terapeuta deve apresentar, como: habilidades de terapia; capacidade de ver os eventos da perspectiva de seus pacientes; raciocinar logicamente e planejar estratégias. (YOUNG et al, 2009).

A TC da depressão é um processo de tratamento que ajuda os pacientes a modificarem crenças e comportamentos que produzem certos estados de humor. As estratégias terapêuticas da abordagem cognitivo-comportamental da depressão envolvem trabalhar três fases: 1) foco nos pensamentos automáticos e esquemas depressogênicos; 2) foco no estilo da pessoa relacionar-se com outros; e 3) mudança de comportamentos a fim de obter melhor enfrentamento da situação problema. (POWELL et al, 2008, p. 75)

É importante que paciente e terapeuta trabalhem juntos para que possam estabelecer os objetivos da terapia e determinar quais as prioridades que lhes devem seguir ao longo do tratamento e que também possam estabelecer uma agenda para cada uma das sessões. (YOUNG et al, 2009).

 

4.3.2 Psicoterapia Interpessoal

A psicoterapia interpessoal (TIP) tem como uma de suas características o fato de ser um tratamento desenvolvido para depressão maior em nível ambulatorial. É uma modalidade de tratamento que tem uma duração limitada, dirigido por um diagnóstico pragmático e de base empírica. (BLEIBERG; MARKOWITZ, 2009).

Para a TIP a depressão tem sua ocorrência no contexto social e interpessoal e esses mesmos contextos são os responsáveis por influenciar todo o processo de depressão desde o início, evolução do tratamento e prognostico. O tratamento pela TIP tem um foco nas relações interpessoais mais recentes e os sintomas da doença, e o terapeuta atua no sentido de auxiliar o paciente a lidar melhor com os problemas interpessoais que estejam sendo responsáveis pela manutenção ou que foi responsável pelo início da depressão. (SCHESTATSKY; FLECK, 1999).

Ainda para Schestatsky e Fleck (1999, p. 42)

A TIP procura concentrar como foco do tratamento uma áreaproblema. São quatro as áreas-problema freqüentemente encontradas nos pacientes deprimidos, e como tal assim definidas pela TIP: 1. Luto (perda por morte); 2. Disputas interpessoais (com parceiro, filhos, outros membros da família, amigos, companheiros de trabalho); 3. Mudança de papéis (novo emprego, saída de casa, término dos estudos, mudança de casa, divórcio, mudanças econômicas ou outras mudanças familiares); 4. Déficits interpessoais (solidão, isolamento social).

No tratamento, as áreas podem estar associadas, mas deve ser dada a preferência em abordar uma ou no máximo duas; a escolha da área a ser trabalhada deve ser guiada por aquela que possui uma relação maior com o episódio depressivo atual; os processos terapêuticos na TIP são elaborados para que durem geralmente 16 sessões, onde os encontros ocorrem semanalmente. (SCHESTATSKY; FLECK, 1999).

4.3.3 Psicoterapias Psicodinâmicas - PP

Sobre as abordagens psicodinâmicas Rosenthal (2008, p. 42) Afirma que:

As abordagens psicodinâmicas são baseadas em certas hipóteses: que aquilo que as pessoas dizem e fazem possui um significado, ainda que possa ser externo à percepção consciente; que existem padrões para o comportamento das pessoas e que esses padrões repetitivos podem ser discernidos a partir da narrativa de vida do indivíduo e observados na relação terapêutica; e que, ainda que esses comportamentos se tornem fixos, podem-se alterar por meio do insight e do entendimento.

Para a psicodinâmica moderna, a depressão se configura como uma desordem no funcionamento psíquico que teria sua origem nos primórdios da infância, uma vez que essa fase é importante no processo de desenvolvimento das capacidades psicológicas fundamentais.  (TAYLOR; RICHARDSON, 2007).  

Segundo Holmes (1997, p. 215)

(...) a abordagem psicodinâmica ao tratamento da depressão visa ajudar o indivíduo a a) identificar as perdas estresses que levam à depressão, b) superar ou reduzir as perdas e estresses e c) desenvolver melhores meios de respostas de modo que, quando defrontados com eles, a depressão novamente possa ser evitada.

 

5 GRUPOS DE APOIO E PESQUISA

QUALIDEP “O Grupo de pesquisa QUALIDEP é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É coordenado pelo Professor Marcelo Pio de Almeida Fleck, professor titular do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da UFRGS.” (QUALIDEP, 2018)

Composto por duas linhas de pesquisa: Qualidade de vida e Depressão.

Link: https://www.ufrgs.br/qualidep/

GRUDA “Com 35 anos de atuação (1983-2018) o Programa de Transtornos Afetivos (GRUDA) é um centro que é referência nacional e internacional em assistência, ensino e pesquisa no campo dos transtornos de humor. Está localizado no Instituto de Psiquiatria (IPq) dentro do complexo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.” (GRUDA, 2018).

Link: https://progruda.com/sobre/

ABRATA - Nasceu em 1999 com o propósito de atender pessoas portadoras de transtornos do humor: a depressão e o transtorno bipolar assim como seus familiares e amigos (ABRATA, 2018).

Link: https://www.abrata.org.br/new/quemSomos.aspx

6 CONCLUSÃO

Ressaltamos a relevância do trabalho em se tratando das pesquisas locais realizadas na Biblioteca Central da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), pois por intermédio da pesquisa, notamos um incentivo do professor para com os alunos na utilização de materiais da biblioteca na realização de seus trabalhos valorizando os arquivos impressos e locais e não apenas se baseando por pesquisas virtuais.

O trabalho também nos permitiu ter uma visão mais ampla sobre a depressão. Sobre a forma como ela foi sendo vista e descritas em diferentes épocas e a partir de diferentes visões. Porém, ressaltamos a dificuldade de encontrar visões para além da medicina e Psicologia. Também percebemos que ainda há uma visão muito centrada nos sintomas e o tratamento gira muito em torno da medicalização.  

Acreditamos que tudo que se conhece hoje é muito valido e é de extrema importância para que possamos compreender mais e desenvolver melhores e mais efetivas formas de tratamento, mas acreditamos que manter uma visão cristalizada em apenas um modelo de descrição, compreensão da doença e de tratamento pode não permitir esse desenvolvimento de melhores compreensões sobre a depressão e novas formas de tratamento.

 

 

REFERÊNCIAS

ANTUNES P. B et al. Eletroconvulsoterapia na depressão maior: aspectos atuais. Revista Brasileira de psiquiatria. v. 31, p. 26-33, 2009. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rbp/v31s1/a05v31s1.pdf > Acesso: 30 de junho de 2018.

American Psychiatric Association. (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.

BAIKIE, P. D. Sinais e Sintomas. Tradução: Carlos Henrique Consendey. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

BLEIBERG, K. L.; MARKOWITZ, J. C. Psicoterapia interpessoal para depressão. In: BARLOW, D. H e cols. Transtornos psicológicos, tratamento passo a passo. 4ª ed. Porto Alegre: ARTMED, 2009. cap. 7.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP Nº 010/2000.

CORDIOLI, A. V. A principais psicoterapias: fundamentos teóricos, técnicas, indicações e contra-indicações. In: CORDIOLI e cols. Psicoterapias, abordagens atuais. 3ª ed. Porto Alegre: ARTMED, 2008. cap. 1.

DORIN, L. Enciclopédia de Psicologia contemporânea. v. 5, São Paulo: Editora TTA Muraty, 1973.

FLECK, M. P. A. et al. Diretrizes da Associação Médica Brasileira para o tratamento da depressão (versão integral). Revista Brasileira de Psiquiatria. [S.l.], v. 25n. 2. Pp. 114-122. 2003. Disponívelem: < http://www.scielo.br/pdf/rbp/v25n2/v25n02a13 > Acesso em: 18 de junho de 2018.

GELDER, M.; MAYOU, R.; GEDDES, J. Transtornos afetivos. In:______ Psiquiatria. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1999. cap. 8.    

GONÇALES, C. A. V; MACHADO, A. L. Depressão, o Mal do século: de que século?. UERJ: Rio de Janeiro, 2007. v. 15. n. 2.  p. 298-304.

GRUDA. Programa de Transtornos Afetivos. São Paulo, Brasil. Disponível em: <https://progruda.com/sobre/> Acesso em: 18 de Junho de 2018.

HERMORLIN, M. K; RANGÉ, B. P; PORTO, P. R. Uma proposta de tratamento em grupo para a depressão. Revista brasileira de Terapia Cognitiva e Comportamental. [Rio de Janeiro], v. 2, n. 2, pp. 171-179, 2000. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbtcc/v2n2/v2n2a07.pdf >Acesso: 18 de junho de 2018.

HOLMES, D. S. Psicologia dos transtornos mentais.  2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1997.

MELNIK, I. Dicionário de termos Psiquiátricos. São Paulo: Roca, 1987.

Organização Mundial de Saúde (OMS). (2012). Depressão: uma crise global. Dia da Saúde Mental. Disponível em: < http://www.who.int/mental_health/management/depression/wfmh_paper_depression_wmhd_2012.pdf.>. Acesso em 19 jun. 2018.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10 – descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto

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POWELL, V. B et al. Terapia cognitivo-comportamental na depressão. Revista Brasileira de Psiquiatria. v. 30, p.73-80, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbp/v30s2/a04v30s2.pdf> Acesso: 30 de junho de 2018.

QUALIDEP. Grupo de pesquisa. Rio Grande do Sul, Brasil. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/qualidep/> Acesso em: 18 de Junho de 2018.

ROSENTHAL, R. J. Psicoterapia psicodinâmica e o tratamento do jogo psicológico. Revista Brasileira de Psiquiatria. v. 30. p. 41-50. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbp/v30s1/2008art06.pdf > Acesso: 1 de julho de 2018.

SCHESTATSKY, S.; FLECK, M. Psicoterapia das depressões. Revista Brasileira de Psiquiatria. v. 21. p. 41-47, 1999. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rbp/v21s1/v21s1a07.pdf> Acesso: 1 de julho de 2018.

SOUZA, Fabio Gomes de Matos, Tratamento da depressão. Revista Brasileira de Psiquiatria. São Paulo. v. 21, p. 18-23. 1999. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rbp/v21s1/v21s1a05.pdf > Acesso: 30 de junho de 2018.

STUMP, S. E. Nutrição relacionada ao diagnóstico e tratamento. ed. 6. Bauru, São Paulo: Manole, 2011.

TAYLOR, D.; RICHARDSON, P. Abordagem psicanalítica/psicodinâmica dos transtornos depressivos. In: GABBARD, G. O.; BECK, J. S.; HOLMES, J. Compêndio de psicoterapia de Oxford. Porto Alegre: ARTMED, 2007. cap. 12. 

YOUNG. J. E. Terapia cognitiva para depressão. In: BARLOW, D. H e cols. Transtornos psicológicos, tratamento passo a passo. 4ª ed. Porto Alegre: ARTMED, 2009. cap. 6.

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